sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Descobrindo o sexo

Postado por Lívia Andrade às sexta-feira, janeiro 24, 2014
Assim que engravidei, decidi que faria a Sexagem Fetal - exame ultra moderno que detecta o DNA do filho no sangue da mãe e verifica a presença de cromossomo Y. Se tiver o tal cromossomo, é menino, se não, é menina!


Esse exame pode ser feito a partir da 8ª semana! E eu, apressadinha, estava disposta a pagar caro (o plano de saúde não cobre) para saber antes!!

Só que nem tudo acontece como a gente quer! Para não ter risco de dar um 'falso feminino', como eu não sabia exatamente a data da gravidez (na verdade, a da minha menstruação para fazer a contagem correta), resolvi esperar até a 9ª semana!

Na 9ª semana fui fazer o exame. No caminho passei mal! Voltei pra casa vomitando! Lembram que já falei que não morava junto com meu marido a maior parte da minha gravidez? Pois é, tinha que ir ao laboratório sozinha em Brasília. Tentei mais umas 3 vezes e não consegui.
Em Recife, tentei novamente fazer o exame, mas era mais de 100 reais mais caro e achei um absurdo!


Nisso as semanas foram passando e cheguei a 11ª semana. Desisti, afinal, talvez o médico já conseguisse ver no ultrassom da 12ª semana. Estava com meus pais nesse ultra, em Recife, pois Gustavo não pode ir, estava trabalhando. Mas... Não deu! Meu bebê estava com as perninhas bem cruzadas!! Fiquei tristinha, mas tudo bem!

A obstetra me sugeriu repetir a ultra só na 16ª semana, para não criar mais ansiedade e ser frustrada novamente. Por mim, teria feito a ultra na 14ª semana, mas não faz sentido ficar fazendo tantas ultrassons e sem a certeza de ver o sexo!

Esperei! Infelizmente pela data, tive que fazer o ultrassom em Brasília, sem meu amor ao lado. Achei péssimo e triste não tê-lo nesse momento, não compartilhar esse momento, mas não tinha o que fazer. Normalmente só ia a Recife nos fins de semana, o que dificultava a possibilidade de fazermos o ultrassom juntos!

Então, uma amiga foi comigo. Conheci-a há pouco tempo, mas ela foi um amor e teve toda a disposição de ir comigo para um laboratório longe pra caramba da casa dela! No caminho, muita coisa já passava na minha cabeça!!

Eu sempre disse que queria ter uma menina, até engravidar! Antes de eu saber, quando voltei da lua de mel e ia para casa de taxi (21 km pra pensar sozinha), me bateu aquela sensação de que estaria grávida e de que teria um menino (e que seria gostoso como está sendo!). Pensei até nos possíveis nomes! Curti os pensamentos e depois deixei pra lá! Mas hoje acredito no sexto sentido materno!!!

Deixei mesmo pra lá, não pensei mais no sexo. Estava gostando do suspense. Existia uma grande expectativa até a 8ª semana, mas depois passou. A partir daí, no entanto, parece que o mundo inteiro passou a me perguntar qual sexo eu preferia. Sempre me suou 'clichê' dizer que não importava o sexo, importante era a saúde, mas era EXATAMENTE isso que eu sentia! Não tinha nenhuma preferência!

Mas aí, aquela cobrança novamente de todos para que eu tivesse uma preferência!! Já pensou?! Gente, isso é muito chato, não façam isso com nenhuma grávida!! Por mais que eu não tivesse preferência, todo mundo que vinha falar comigo só me perguntava isso e, claro, me fazia pensar nisso!!

Não achava uma vantagem em um sexo ou outro! Eu não queria uma menina pra arrumar mais, pela roupinha, isso não me atraia! Agora que sou mãe de um garotinho vejo que isso não faz a mínima diferença, pois super me divirto encontrando roupinhas maravilhosas pra meu filho, blusas sociais, calças jeans lindas, fantasias, gravatinhas, óculos, sungas!

Só que, não tem jeito, quando você é perguntada 10 mil vezes por dia sobre a mesma coisa, você pensa muito nisso! Inevitável, eu achei uma diferença! Normalmente (toda regra tem exceção), mãe de menina tem uma companheira sempre e especialmente no futuro. Meu marido mesmo, passa todas as datas especiais com minha família. E essa conclusão foi a mesma que eu e mais 6 amigas chegamos em uma confraternização, comparando com seus maridos/noivos/namorados e irmãos!
Enfim, no dia do ultrassom, o médico perguntou "quer saber o sexo?" e lembro da minha resposta como e fosse hoje "estou aqui pra isso!". Ele sorriu e falou: Que bom, porque já estou vendo que é um menino aqui!
É horrível pra mim confessar, mas quando ele falou veio sim um pouco de frustação, falei: "um menino, o pai vai adorar!" Tipo, porque eu não falei, eu adorei?!!! Porque eu tinha criado uma expectativa depois de tanta pressão para eu decidir o sexo! Me senti mal por ter criado essa expectativa boba no mesmo segundo! Logo essa frustação passou, mas fiquei me sentindo mal por não ter curtido de imediato ser um menino, ainda hoje me sinto um pouco mal!
 
Isso passou logo e poucos minutos depois já estava feliz de ser mãe de menino! E dando a notícia para todo mundo! Na minha casa são 3 mulheres, então esse menininho era desejado por todo mundo e vai reinar (tá reinando!!!)! E que marido não é louco por um primogênito?!

Conversando com outras mães de meninos, elas sempre dizem que os meninos são mais apaixonados e admiradores das mães!
 
 
Henrique está com 6 meses e já amo ser mãe de menino, assim como a Letícia Thompson, autora de um texto muito famoso que circula nas redes sociais:
 
"Ser mãe de menino é aprender a jogar bola, brincar de carrinho, peão e futebol de botão e pensar... Por que não fiz tudo isso na minha infância se é tão divertido? É aprender o nome de diferentes tipos de caminhões, carros, aviões e demais veículos. Conhecer todos os super-heróis pelo nome, uniforme e superpoderes. Ser camarada de monstros, lobos, vilões e demais seres fantásticos, é ser pirata, motorista, piloto de avião, super-herói e dinossauro. É assumir papel de herói ou vilão, e se preparar porque a cada dia tem uma nova emoção. Ter pique para jogar bola e correr e jogar bola e correr e correr e correr e correr e correr mais um pouco. Ser mãe de menino é sentir-se uma princesa protegida de monstros e bicho papão, pois tenho um príncipe valente que não me deixa na mão; é descobrir que a cor azul é tão linda quanto a rosa, é ganhar beijo na boca, ter a face acariciada e ser chamada de linda, muitas vezes ao dia. Ser mãe de menino é ouvir das pessoas que o sexo masculino é estúpido e mal educado e, provar com muito carinho que isso dependerá muito da educação que ele vai receber! Eu AMO ser mãe de menino!"
 
Eu sei que amarei tudo isso, até porque fiz boa parte disso na minha infância! Eu amo meu filho e amo ser mãe de menino!!
 
Mas, acho que não é melhor menino ou menina, acho que existem filhos e filhas que transformam isso ou aquilo em melhor e que há mães e mães que transformam tudo em o melhor!
 
Bom fim de semana e Beijocas!

6 comentários:

Anônimo disse...

Lívia, também tive a mesma sensação quando descobri que meu bebê era homem..mas acho que a expectativa é que, ao contrário de você, meu marido queria uma menina. Tanto que na hora que a médica falou: esse seu menino não se aquieta..kkk eu comecei a chorar descontroladamente...num instante de segundo por frustração e no instante seguinte de emoção..e olha, te digo, é a melhor coisa do mundo ter um pintinho para cuidar...kkk. Menino é tudo de bom...o meu não é carinhoso, como no texto acima, mas isso é por enquanto..sei que ele vai se tornar um homem sensível como o pai. E concordo que tem muitas maneiras de "enfeitarmos" nossos filhos, mas que a variedade das meninas é insuportavelmente maior...isso não há questionamento. Basta ver as araras de lojas maiores...pelo menos umas 15 para elas e 03 para eles...no máximo.
Beijos querida...e venha logo nos visitar no clima semi-árido de BSB.

Natalya disse...

Adorei esse post, Lí.. muito legal imaginar os momentos mais marcantes da sua gravidez. :***

Unknown on 24 de janeiro de 2014 às 15:35 disse...

Amiga, adoro seus posts super abertos e sinceros. Beijo no coração!

Anônimo disse...

Amei Li!!! Um dos seus melhores textos!!!
Te amo!!!
Bjo
Carla França

Merian Candioli on 24 de janeiro de 2014 às 18:32 disse...

Como ja t8nha a Bella e adorei experiência con menina não seria ruim ter outra... seria um sonho até pra ela. Mas o 1ue mais ouvi é o tanto que era sortuda por ter um casal agora. Tipo... ganhar na loteria! Como tem gente besta nesse mundo.
Eu amo o Ben com todo o meu corpo. . Mas no início me assustou a notícia pelo novo e desconhecido mundo masculino.

Lívia Andrade on 25 de janeiro de 2014 às 12:54 disse...

Ai, queria agradecer todos os elogios sobre o post. É muito bom dividir isso com vocês e, melhor, encontrar apoio!!! Beijos!

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