sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Desvio no Olhar do Bebê

Postado por Lívia Andrade às sexta-feira, janeiro 31, 2014 0 comentários
 
Quarta-feira fomos à Oftalmo-Pediatra. Há pouco mais de um mês notei um desvio no olhar de Henrique, depois que minha irmã chamou a atenção. Ela estava olhando ele assistir o DVD no notebook e um olhinho estava bem certinho, mas outro estava mais pra dentro. 
 
Depois desse dia, passei a prestar mais atenção. Meu marido falou que tinha notado, mas que achou que estava dentro do tempo normal para se corrigir.
 
E estava. Pesquisei sobre o assunto. Normalmente esses desvio se corrigem sozinhos até o bebê completar o 7º mês. Encontrei alguns sites que diziam que isso poderia ser corrigido apenas até o quarto mês. Confirmei, no entanto, com a Pediatra e agora com a Oftalmo Pediatra e ambas me informaram que até o término do 6º mês esses desvios são bem comuns e naturais:
 
"Logo que nasce, o bebê ainda não “aprendeu” a enxergar  e nem a coordenar os músculos que movem os olhos. É comum o recém nascido desviar os olhos, ora para dentro, ora para fora. Em torno de 3 meses de idade, o bebê começa a fixar o olhar e os olhos começam a ficar mais alinhados. Após os 6 meses de idade, o bebê NÃO DEVE DESVIAR MAIS OS OLHOS. O bebê aprende a enxergar com os 2 olhos ao mesmo tempo, isto é, juntar as imagens que vem dos dois olhos e percebê-la como uma imagem única em 3 dimensões até os 2 anos de idade.  A visão continua seu maturamento até os 7-9 anos de idade, quando então a criança já tem a visão de um adulto.  O “grau” que a criança possa ter vai variar com o crescimento, e podem ocorrer variações até os 21 anos ou até mais tarde." (Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica)

Para a consulta, Henrique teve que dilatar a pupila. É exatamente como acontece conosco nos exames, pinga uma gotinha de colírio em cada olho 3 vezes! Todas as vezes ele chorou um pouco, mas na terceira, quase não conseguimos colocar no olho direito. Foi difícil, ele chorou muito e depois ficou inquieto até entrar no consultório da médica. Devia estar incomodando muito o olho dilatado. Tentei todas as brincadeiras e brinquedos favoritos, mas nada o distraia completamente, nem o acalmava. Ainda bem que o consultório estava repleto de brinquedos e ele deve ter gostado da Oftalmo, porque ficou quietinho lá.
 
A médica examinou bem Henrique e olhou fotos. Para minha surpresa, ela disse que Henrique não tem desvio. No entanto, recebi várias dicas para reconhecer desvios e vim compartilhar. Uma das fotos que mostrei foi essa:
 
Na foto (quase um auto-retrato, não parece?!!), pra mim, o desvio de Henrique era claro.

Para ela, no entanto, essa é uma foto clássica que mostra como nós pais podemos nos enganar.
 
O problema que me levou a enxergar um desvio, é que Henrique não está de frente. Ele está levemente inclinado. Prova disso é que as orelhas dele aparecem na foto em níveis diferente. A orelha direita aparece mais e, por isso, parece existir um desvio no olho esquerdo.
  
Por recomendação, voltaremos daqui há 3 meses. Afinal, a médica  considera muito a opinião dos pais, que estão muito mais tempo com o bebê.

Mas olhando melhor agora, atento as dicas que recebemos, também achamos que ele não tem desvio.
 
Nas fotos que realmente mostram desvios, o bebê deve estar bem de frente. As orelhinhas estarão bem 'emparelhadinhas', mostrando as duas direitinho.
 
Outra dica muito relevante, é que se o desvio é divergente, normalmente é de fato um desvio, enquanto o convergente, pode ser um pseudoestrabismo:
 
 
O Pseudoestrabismo é uma condição que simula presença de estrabismo. Na maioria das vezes, ocorre a “impressão” de que a criança desvia os olhos para dentro embora os olhos estejam alinhados. Esta impressão é causada por pregas de pele verticais e base do nariz alargada, característica facial normal de muitos bebês chamada Epicanto. À medida que a criança cresce, a base nasal vai ficando mais estreita e menos “achatada” e a aparência de desvio vai desaparecendo. 
 
- A primeira avaliação oftalmológica deve ser feita ao nascer, antes da alta, pelo pediatra (TESTE DO OLHINHO) - No nosso caso, foi feita após a saída do Hospital.
ƒ- Nos 2 primeiros anos, uma avaliação oftalmológica completa a cada 6 meses, de preferência com um oftalmo-pediatra. ƒApós, uma avaliação oftalmológica completa anual, pelo menos até os 8-9 anos, de preferência com oftalmo-pediatra.
- ƒA avaliação realizada na escola não é completa!
 
Como posso diferenciar o Pseudoestrabismo do Estrabismo Verdadeiro?
Eu acho que a melhor forma de ter certeza é levando ela para o médico especializado. Ele fará um exame simples, colocando a luz de uma lanterninha apontada para os olhos do bebê, ou, se a criança for maiorzinha, pedir para que ela olhe para a luz. O reflexo da luz deve ser visto na frente das pupilas (o pretinho no centro da parte colorida dos olhos), e de forma simétrica.   Se a criança tem estrabismo verdadeiro, os olhos não estarão alinhados e o reflexo irá aparecer em lugares diferentes em cada olho: provavelmente cairá sobre a pupila em um dos olhos e mais lateral ou mais medial à pupila no olho desviado.
 
Fiquem de olho nos olhinhos de seus bebês e crianças. Cuidem da saúde deles.
 
Bom fim de semana e Beijocas.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

O que fazer com um bebê?!

Postado por Lívia Andrade às quarta-feira, janeiro 29, 2014 0 comentários
A gente engravida, fica louca para que o beber nasça e depois leva-lo pra casa.
 
http://www.maedeguri.com.br/2012/11/primeiros-30-dias-do-bebe-em-casa.html
 
Daí ele chega em casa e ficamos super ocupadas entre mamadas, fraldas sujas, banhos e trocas de roupas. Mas cada vez mais isso se torna mais fácil, mais natural e nós dois, mamãe e bebê, vamos tendo mais tempo 'livre'. E o que fazer com ele?! Quando o bebê dorme, dormir também!! Mas e quando ele está acordado??
 
 
Bem, não é fácil. Bebê não vem com manual de instruções e, no início, ele não parece nenhum pouco interessado em nossas brincadeiras. É muito difícil saber o que fazer nesses primeiros dias e, nos outros, é difícil saber como inovar. As vezes algo funciona com um bebê, mas não funciona com outro. Tem dias que algo dá bem certo e no outro parece tão desinteressante!
 
É por isso que adoro fazer os post sobre Marcos de Desenvolvimento, porque são neles que dou ideias para as mamães de como brincar com seu bebê. E foi assim que fui aprendendo a brincar com Henrique, olhando os marcos de desenvolvimento e as brincadeiras adequadas para a sua idade. E descobri que as brincadeiras são sempre estímulos para descobrir esse mundo completamente novo.
 
Depois de ter a sensação de que não sabia o que fazer com Henrique, passei a ler sobre isso enquanto colocando-o pra arrotar (com ele já dormindo), pelo celular. Depois ia testando as atividades sugeridas. Algumas atividades dão certo de cara, outras eu tinha que repetir alguns dias depois para surtir algum efeito.
 
E não pensa que eu tinha tanto tempo pra ler assim não, hein?! Eu não tenho babá. O marido ajuda, muito, mas ele não tem a licença que tenho, né?! E ele ainda tem plantões :(
Quando morava em Garanhuns meus pais me ajudavam muito, no início da manhã e a noite. Em Recife, encontrei uma pessoa que cuida da casa e que Henrique adora. Ela me ajuda muito, mas não é babá dele (ainda, pois se Deus quiser, quando eu voltar a trabalhar, ela será!) - eu já falei aqui, lembram? A 'Santa' Graça? É ela! 
 
Eu que dou comida, banho, mamadas, troco fraldas, tudo. Mas, com uma pessoa de confiança e com jeito para cuidar de criança em casa, fica mais fácil quando precisamos fazer nossas necessidades básicas, como tomar banho, comer, ir ao banheiro. E quando estou muito cansada, ela fica com ele e vou dar uma dormidinha para me recuperar! Também dá pra sair sozinha!!! Eh!!! É muito bom ter alguém de confiança e que depois poderá se tornar babá dele, assim em vez de procurar uma babá nas vésperas de voltar a trabalhar, posso simplesmente procurar alguém para cuidar da casa.
 
O que mudou foi que alterei minha leitura, meu foco agora é outro: ser uma boa mãe. Podemos optar por mudar o que ouvimos, o que lemos, o que assistimos, simplesmente para ser uma boa mãe e contribuir para ter um bom filho ou continuarmos com nossos hábitos e depois não reclamar do filho que criamos e do tempo que perdemos!! 
 
Nada disso é fácil, claro. Especialmente para as mulheres é um momento delicado, estamos sangrando muito, nos recuperando de um parto, adaptando o sono e toda nossa rotina há um serzinho que tem um ciclo de 3 horas (ou menor!!). Não é necessário virarmos uma mãe perfeita e ativa no início. E não se preocupe, isso também não acontecerá depois! Não há mães perfeitas e admitir isso é o primeiro passo para ser uma boa mãe!
  
Mas, claro, com o tempo as coisas se tornarão mais naturais! Não se cobre tanto no início, o que mais seu filho precisa é de você BEM!!! Os piores dias que tive com Henrique, os mais difíceis, foram os que estava estressada. Não consigo acalma-lo se eu não estou calma, não consigo distraí-lo se não estou bem!
 
 

Ler sobre a experiência de outras mães e orientações de pediatras, enfermeiros e quem entende de bebê lhe ajudará a ficar 'de bem' com o bebê, sabendo um pouco mais sobre o que fazer com ele (só que pode não dar certo, mas você terá outras opções). Ao menos, sempre me ajudou. Quando a gente lê, a gente se sente mais confiante.
 
 

Como sugestão de leitura, indico o post 20 formas estimulante de brincar com um bebê, do Baby Center, que tem sugestões de brincadeiras de recém-nascido até 12 meses.
 
Lembrem-se que aqui no Blog já temos os post sobre os marcos de desenvolvimento e as atividades para estimular os Bebês:
 
 
E quero logo fazer outros pra ajustar a idade de Henrique aos post daqui e conseguir sempre lembrar de tudo que faço com ele e colocar pra vocês (hoje uso as fotos pra lembrar)!!
 
Enquanto isso, deixo, como sempre, de sugestão de leitura, o site Pediatra em Foco, foi nele que sempre li os marcos de desenvolvimento todos os meses!
 
Boa leitura e Beijocas.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Cadeirão de Alimentação: A Busca

Postado por Lívia Andrade às segunda-feira, janeiro 27, 2014 0 comentários
Oi gente! Faz tempo que não venho aqui falar sobre a introdução de sólidos, hein?!!

No último post sobre a introdução de sólidos, fiquei devendo falar sobre a escolha do Cadeirão!

Pois bem. O mercado está cheio de opções, de vários preços, de várias formas. Mas barato e bom é difícil, viu?! Não é uma busca fácil, mas é bem necessária.

Quando comprei o carrinho e o bebê-conforto, eu confesso que não liguei muito para o preço, mais para conforto e praticidade. Mas aí o cadeirão vem depois que você já comprou muita coisa e quando o bebê nasce, aí é que vem mais gastos: roupas, leite, fraldas, pomadas para assaduras! E tudo isso gasta muito e você vai ficando liso. Se você não comprou o cadeirão logo, pode ser que agora a verba esteja muito curta para ele. Foi isso que aconteceu aqui!

Eu demorei a tomar a decisão para comprar o cadeirão, porque eles são recomendados para crianças acima de 6 meses. Só que no fim dos 4 meses de Henrique, comecei a notar que ele parava de comer porque cansava da posição, sentado em nossos colos. Além disso, ele começou a ficar na posição sentadinho quando com apoio. E aí, pensei, se alguns bebês de 6 meses não sentam com apoio e se Henrique tem tamanho de bebê de 6 meses e já senta com apoio, porque que o Cadeirão não é indicado pra ele, ainda?

Comprei com o intuito de colocar Henrique só pra comer, nada de colocar pra brincar (coisa que aconteceu depois que ele completou 6 meses sem problemas e é ótimo para eu fazer a minha refeição com calma!).

Bem, decido comprar, pensei o que era mais importante. Tenho pouco espaço, queria um que ficasse o menor possível. Mas, como falei acima a grana era pouca, portanto, a procura foi grande!!

Por onde começar?! Melhor do que bater muita perna por toda a cidade, é conhecer os modelos pela internet. Em blogs e lojas do ramo encontrei vários modelos e muitos preços!

O que mais encontrei por aí foi o Polly Dupla Fase, da Chicco:

http://vidamaterna.com/cadeira-para-alimentacao-polly-dupla-fase-chicco/

A Michelle, do Blog Vida Materna, fez uma resenha detalhada deste cadeirão, que custa em torno de R$ 700,00 . De fato, parece ser excelente e facilmente encontrado nas lojas. Mas era caro demais para o que eu queria. Se eu tivesse toda essa grana, aproveitaria e compraria o Polly Magic, da Chicco:














Esse cadeirão é incrível! Custa em torno de R$ 800,00 a R$ 900,00 (a depender da loja que você procurar). Ele tem um encosto para quando o bebê é menor e é superrrr acolchoado, isso foi o que mais me atraiu. Além disso, reclina e tem móbile, funções boas para quem deixa o bebê dormir no cadeirão. Pode ser usado como espreguiçadeira, quando o bebê tiver menos de 6 meses. Para crianças acima de 12 meses pode ser usada como cadeira. Possui 6 regulagens de altura, se adequando a qualquer mesa. É linda e ocupa pouco espaço (o tamanho normal).

Outro modelo que eu me apaixonei, mas que ocupa mais espaço, é o Tatamia, da Peg Pérego, que tem até função de balanço:


Só que ele custa em torno de R$ 1000,00 (mil reais).

Mas, aí, a realidade bate a minha porta e meu marido me faz sair do mundo dos sonhos, vetando a compra desses sonhos de consumo.

Cheguei a estar determinada a comprar um caro, o Nano, da Bloom, mas ele estava indisponível na BBTrends:

Como o mais importante pra nós era espaço, se tivesse encontrado, tinha comprado. Ele só tinha a venda o de mostruário no site, mais aí tem o frete e o prazo de entrega e não quis esperar e pagar mais. Era em torno de R$ 700,00, mas fui consultar no site da BBtrends e nem tem mais! É uma pena, não sei mais onde vende aqui no Brasil, alguém sabe?
Ele fica muito pequeno e seria ótimo para nosso apartamento pequenino!

Pois é, já que não tinha ele na BBtrends, do Shopping Rio Mar - Recife, aproveitei para ver outros modelos que tinham lá e encontrei o da Safety 1st, Adaptable Blue:


O Tecido é semelhante ao da Polly Dupla Fase da Chicco, tem 6 regulagens de altura, 3 posições para reclinar, suporta até 23 kg. Possui 2 bandejas removíveis e cinto de segurança de 5 pontas (como quase todas). O preço era em torno de R$ 350,00. Meu marido não consegui ver algo de diferente entre esses e os outros que tínhamos visto nas lojas físicas. De fato na loja não vimos nada de diferente, além da estética.

O custo x benefício foi ótimo. A cadeira é facilmente lavável e segura. Consigo abri-la com Henrique nos braços e ele se sente confortável nela.

O único problema (que no início era muito ruim) é que há uma bandeja que não é removível. Colocar Henrique no início era difícil, agora ele se acostumou. Mas, vamos falar a verdade, essa cadeira custou metade do preço das outras que vimos, portanto, a economia valeu a pena.

Olha só Henrique nela:

Olha a carinha de abusado que ele fica quando vamos colocamos o babador! Quando vê a colher cheia de comida, a coisa melhora!! ahahahahah

Para quem ainda vai comprar e tem condições de investir em algo mais caro, compre uma que a bandeja sai, para que você possa recoloca-la depois que o bebê já está nela. Mas veja se colocar a bandeja é seguro com o bebê se mexendo todinho, porque se não for, é mais fácil ele levar um tempinho para se acostumar entrando por cima da cadeira, do que a gente ficar toda tensa para colocar a bandeja.

Isso porque é outro ponto negativo dessa cadeira, mas também de todas as outras que vi: colocar o cinto com a criança mexendo e colocando a mão não é fácil. Fico com medo, pois já levei uns beliscões e até um leve corte no dedo com o cinto e acho que, se fosse o dedo do meu filho, não seria difícil de torar! Sério!!!! Portanto, a hora de colocar o cinto deve ser sempre uma hora de muita atenção.

Ainda assim, recomendo essa cadeirão (com todas as observações acima).  Como já falei, não é fácil comprar um bom cadeirão barato, mas esse nos satisfaz!

Para quem quiser conhecer outros modelos, deixo abaixo dois bons artigos que encontrei na época da busca:

Viver Bem Bom - Cadeirão de Alimentação de Bebê: Qual o Melhor Modelo?
Just Real Moms - Cadeirão de Alimentação: Qual escolher?
 
Boa semana e Beijocas.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Descobrindo o sexo

Postado por Lívia Andrade às sexta-feira, janeiro 24, 2014 6 comentários
Assim que engravidei, decidi que faria a Sexagem Fetal - exame ultra moderno que detecta o DNA do filho no sangue da mãe e verifica a presença de cromossomo Y. Se tiver o tal cromossomo, é menino, se não, é menina!


Esse exame pode ser feito a partir da 8ª semana! E eu, apressadinha, estava disposta a pagar caro (o plano de saúde não cobre) para saber antes!!

Só que nem tudo acontece como a gente quer! Para não ter risco de dar um 'falso feminino', como eu não sabia exatamente a data da gravidez (na verdade, a da minha menstruação para fazer a contagem correta), resolvi esperar até a 9ª semana!

Na 9ª semana fui fazer o exame. No caminho passei mal! Voltei pra casa vomitando! Lembram que já falei que não morava junto com meu marido a maior parte da minha gravidez? Pois é, tinha que ir ao laboratório sozinha em Brasília. Tentei mais umas 3 vezes e não consegui.
Em Recife, tentei novamente fazer o exame, mas era mais de 100 reais mais caro e achei um absurdo!


Nisso as semanas foram passando e cheguei a 11ª semana. Desisti, afinal, talvez o médico já conseguisse ver no ultrassom da 12ª semana. Estava com meus pais nesse ultra, em Recife, pois Gustavo não pode ir, estava trabalhando. Mas... Não deu! Meu bebê estava com as perninhas bem cruzadas!! Fiquei tristinha, mas tudo bem!

A obstetra me sugeriu repetir a ultra só na 16ª semana, para não criar mais ansiedade e ser frustrada novamente. Por mim, teria feito a ultra na 14ª semana, mas não faz sentido ficar fazendo tantas ultrassons e sem a certeza de ver o sexo!

Esperei! Infelizmente pela data, tive que fazer o ultrassom em Brasília, sem meu amor ao lado. Achei péssimo e triste não tê-lo nesse momento, não compartilhar esse momento, mas não tinha o que fazer. Normalmente só ia a Recife nos fins de semana, o que dificultava a possibilidade de fazermos o ultrassom juntos!

Então, uma amiga foi comigo. Conheci-a há pouco tempo, mas ela foi um amor e teve toda a disposição de ir comigo para um laboratório longe pra caramba da casa dela! No caminho, muita coisa já passava na minha cabeça!!

Eu sempre disse que queria ter uma menina, até engravidar! Antes de eu saber, quando voltei da lua de mel e ia para casa de taxi (21 km pra pensar sozinha), me bateu aquela sensação de que estaria grávida e de que teria um menino (e que seria gostoso como está sendo!). Pensei até nos possíveis nomes! Curti os pensamentos e depois deixei pra lá! Mas hoje acredito no sexto sentido materno!!!

Deixei mesmo pra lá, não pensei mais no sexo. Estava gostando do suspense. Existia uma grande expectativa até a 8ª semana, mas depois passou. A partir daí, no entanto, parece que o mundo inteiro passou a me perguntar qual sexo eu preferia. Sempre me suou 'clichê' dizer que não importava o sexo, importante era a saúde, mas era EXATAMENTE isso que eu sentia! Não tinha nenhuma preferência!

Mas aí, aquela cobrança novamente de todos para que eu tivesse uma preferência!! Já pensou?! Gente, isso é muito chato, não façam isso com nenhuma grávida!! Por mais que eu não tivesse preferência, todo mundo que vinha falar comigo só me perguntava isso e, claro, me fazia pensar nisso!!

Não achava uma vantagem em um sexo ou outro! Eu não queria uma menina pra arrumar mais, pela roupinha, isso não me atraia! Agora que sou mãe de um garotinho vejo que isso não faz a mínima diferença, pois super me divirto encontrando roupinhas maravilhosas pra meu filho, blusas sociais, calças jeans lindas, fantasias, gravatinhas, óculos, sungas!

Só que, não tem jeito, quando você é perguntada 10 mil vezes por dia sobre a mesma coisa, você pensa muito nisso! Inevitável, eu achei uma diferença! Normalmente (toda regra tem exceção), mãe de menina tem uma companheira sempre e especialmente no futuro. Meu marido mesmo, passa todas as datas especiais com minha família. E essa conclusão foi a mesma que eu e mais 6 amigas chegamos em uma confraternização, comparando com seus maridos/noivos/namorados e irmãos!
Enfim, no dia do ultrassom, o médico perguntou "quer saber o sexo?" e lembro da minha resposta como e fosse hoje "estou aqui pra isso!". Ele sorriu e falou: Que bom, porque já estou vendo que é um menino aqui!
É horrível pra mim confessar, mas quando ele falou veio sim um pouco de frustação, falei: "um menino, o pai vai adorar!" Tipo, porque eu não falei, eu adorei?!!! Porque eu tinha criado uma expectativa depois de tanta pressão para eu decidir o sexo! Me senti mal por ter criado essa expectativa boba no mesmo segundo! Logo essa frustação passou, mas fiquei me sentindo mal por não ter curtido de imediato ser um menino, ainda hoje me sinto um pouco mal!
 
Isso passou logo e poucos minutos depois já estava feliz de ser mãe de menino! E dando a notícia para todo mundo! Na minha casa são 3 mulheres, então esse menininho era desejado por todo mundo e vai reinar (tá reinando!!!)! E que marido não é louco por um primogênito?!

Conversando com outras mães de meninos, elas sempre dizem que os meninos são mais apaixonados e admiradores das mães!
 
 
Henrique está com 6 meses e já amo ser mãe de menino, assim como a Letícia Thompson, autora de um texto muito famoso que circula nas redes sociais:
 
"Ser mãe de menino é aprender a jogar bola, brincar de carrinho, peão e futebol de botão e pensar... Por que não fiz tudo isso na minha infância se é tão divertido? É aprender o nome de diferentes tipos de caminhões, carros, aviões e demais veículos. Conhecer todos os super-heróis pelo nome, uniforme e superpoderes. Ser camarada de monstros, lobos, vilões e demais seres fantásticos, é ser pirata, motorista, piloto de avião, super-herói e dinossauro. É assumir papel de herói ou vilão, e se preparar porque a cada dia tem uma nova emoção. Ter pique para jogar bola e correr e jogar bola e correr e correr e correr e correr e correr mais um pouco. Ser mãe de menino é sentir-se uma princesa protegida de monstros e bicho papão, pois tenho um príncipe valente que não me deixa na mão; é descobrir que a cor azul é tão linda quanto a rosa, é ganhar beijo na boca, ter a face acariciada e ser chamada de linda, muitas vezes ao dia. Ser mãe de menino é ouvir das pessoas que o sexo masculino é estúpido e mal educado e, provar com muito carinho que isso dependerá muito da educação que ele vai receber! Eu AMO ser mãe de menino!"
 
Eu sei que amarei tudo isso, até porque fiz boa parte disso na minha infância! Eu amo meu filho e amo ser mãe de menino!!
 
Mas, acho que não é melhor menino ou menina, acho que existem filhos e filhas que transformam isso ou aquilo em melhor e que há mães e mães que transformam tudo em o melhor!
 
Bom fim de semana e Beijocas!

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Bebês de 2 meses: Marcos do Desenvolvimento

Postado por Lívia Andrade às quarta-feira, janeiro 22, 2014 0 comentários
Eba! De volta a um dos meus temas favoritos! Marcos do desenvolvimento!

E hoje vamos falar do bebê de 2 meses? Pra nós, foi um momento divisor de águas. Não apenas pela idade, mas porque mudamos de cidade e, principalmente, de clima, radicalmente, quando Henrique tinha 1 mês e meio. Saímos de um clima frio (em torno de 15º a 19º) e fomos para o calor de Recife. No dia da viagem, saímos dos 17º para os 27º (para nossa sorte esta 'frio' em Recife), foi horrível, ele quase não dormia na primeira noite, mas era ligar o ar-condicionado que o choro parava!

É incrível como o clima quente ajuda os bebê a se desenvolverem mais rápido. No clima frio eles dormem muitooo mais. No clima quente, passam bem mais tempo ativo!

Pois bem, o bebê, com 2 meses, já pode ter atingido os seguintes marcos:

 

Todos esses marcos foram detalhados, inclusive explicando como estimulá-los, no post Bebê de 1 mês: Marcos do Desenvolvimento

Caso seu filho tenha 2 meses e não faça algum desses marcos, não há problema nenhum, cada bebê tem o seu tempo, mas você pode estimular mais ele nesse ponto, para que ele atinja também esse marco.

Mas, quando ele completar os 2 meses, você já pode ver quais os marcos do Bebê de 3 meses para estimula-los ainda mais. Estímulos em excesso não fazem mal quando você respeita o limite do bebê e não cobra, sem achar ruim quando ele não faz algo que você espera!

Os Marcos de Desenvolvimento de um Bebê de 3 meses são:


Vamos falar de um por um?

I. Segura a cabeça com firmeza: o Bebê de 1 mês levanta a cabeça, o de 2 meses levanta em um ângulo de 45º graus e o de 3 meses já levanta a cabeça com firmeza. Todas as atividades que recomendei para o pescoço nos meses anteriores são válidas pra cá também. Andar com o bebê, mostrar objetos como quadros, fotos, colocar de bruços, tudo isso estimula a levantar a cabeça com firmeza.

II. Dá gargalhadas e gritinhos: Tudo se aprende pelo exemplo, não é?! Se você não conversar, não rir, não gargalhar para o seu bebê, como ele vai aprender?! Converse muito, sorria, gargalhe e ele será uma criança feliz! Pra variar, os primeiros gritos de Henrique foi no trocador, onde fazemos bagunça e conversamos muito! A primeira gargalhada já contei aqui no blog, no post O 6º Sentido. Nesse dia, a 'Santa' Graça que trabalha aqui em casa e tem muita experiência com crianças, me contou que as filhas dela nunca deram gargalhadas, porque ela e o marido não davam, eram quietos. Como eu faço barulho, ela acreditava que ele daria muita gargalhada. Ela estava certa e me fez pensar que se eu gargalhasse mais, Henrique também o faria mais! Comecei a forçar gargalhadas em alguns momentos e não é que funcionava? Ele gargalhava!!! Porque criança, mesmo bebê, aprende com o exemplo!!

III. Reconhece seu rosto, cheiro e voz: acho que isso é instinto e natural, não é algo que se aprende, mas é algo que existe desde que você seja uma mãe presente e dê amor ao seu filho. Aproveite seu bebê, brinque, converse, cante, abrace, coloque pra dormir! Tenha prazer em tudo isso e ele encontrará também!!! Com o tempo você passa a notar que ele dorme mais fácil com você e ele passa a sorrir quando você chega no berço, aí como é gostoso!

IV. Vira a cabeça na direção dos baralhos: o bebê de 1 mês reage aos sons, o de 2 meses segue os objetos com o olhar. O de 3 meses junta essas 2 habilidades e procura o que está fazendo o som. Então, tudo que estimula aquelas 2 habilidades também estimulará aqui também. Use chocalhos, brinquedos com barulhos. E esse é o tempo de brinquedos com luzes e sons, ele vai adorar e procurar de onde vem o som! Outra coisa que fiz nesse período, mas que algumas pediatras não recomendam (não era o caso da minha), é colocar DVDs com música, indicados para essa faixa etária (veja mais sobre isto no post Henrique e a TV) , olha aí na foto ao lado como Henrique assistia feliz da vida!


V. Leva as mãos à boca e suga os dedos: essa habilidade eles aprendem sozinho e deixam as mães de cabelo em pé, com medo deles passarem a chupar dedo.
Segundo a pediatra, não há problema se ele suga as mãos, mas sim quando pega o dedão. Eu tirava o dedo da boca e tentava a chupeta (que ele só pegou depois de muita insistência).
Há quem considere errada essa atitude, mas eu não queria meu filho chupando dedo, tirava quando dava, afinal?! Se fosse o jeito, ele iria chupar dedo. Não faria maldades tipo colocar luva, mas se funcionasse só com tirar, daria! Afinal, mais fácil tirar a chupeta que o dedo, hein?!

VI. Segura objetos com firmeza por pouco tempo: confesso que essa era uma das habilidades que mais queria que Henrique adquirisse logo. Não por preguiça de segurar objeto pra ele, mas por ansiedade mesmo! É muito legal quando ele começa a segurar! Para isso, estimule ele a brincar com objetos, identifique quais ele mais gosta e estimule colocando a mãozinha dele, segurando pra ele. Ele tem que ter interesse em pegar, pra isso, você tem que mostrar porque é interessante, né?! Tem que brincar com ele e mostrar que é divertido. E ter paciência. Na hora certa ele vai pegar!!! Outra opção, que nos ajuda a descansar um pouco também, é o tapete de atividades e nele os brinquedos ficam pendurados e fácil para o bebê pegar (fotos ao lado).

VII. Fica agitado com brincadeiras e música, movimentando pernas e pés: Gente, criança alegre se movimenta muito! É muito lindo, a gente acha que ele vai se machucar, mas cada vez ele coloca mais força e adora!! Isso é uma consequência dos estímulos que você der. Brinque muito, coloque músicas, divirta ele!!

O site Pediatra em Foco indica as seguintes brincadeiras para bebês de 3 meses (as brincadeiras para bebês de 2 meses já foram descritas no post Bebê de 1 mês: Marcos do Desenvolvimento): 

- Manter mais vezes o bebê de barriga para baixo para ele brincar, ficando sempre junto dele: aproveite para usar o tapete de atividades, alguns vem com travesseirinhos apropriados para colocar o bebê de bruços. Se não, você também pode usar a almofada de amamentação.
Henrique também gostava de ficar de bruços na minha cama, acho que porque é fofinho e confortável!
Lembrando de sempre tirar quando ele cansar, para ele não achar ruim a posição, né? E não vicie na almofada, coloque as vezes ele de bruços sem ela também!

- Colocar brinquedos ao alcance da mão do bebê para que ele tente pegá-los: eu pendurava brinquedos em almofadas no sofá (olha aí ao lado), usava o tapete de atividades e móbiles no bebê-conforto, carrinho e berço.

- Utilizar móbiles para que o bebê brinque e tente tocá-los com as mãos ou os pés enquanto está deitado: Quando Henrique completou 2 meses teve uma leve resistência ao berço e aproveitei para comprar o móbile a ajuda-lo a gostar mais. Ele ama, acorda e fica lá brincando, é ótimo!! E agora, com 6 meses, tá aprendendo a ligar sozinho, acredita?!!!

- Tocar e movimentar o corpo do bebê durante as brincadeiras para que ele perceba o espaço que ocupa e os movimentos que pode realizar: pode ser numa conversa, em músicas, vale tudo, a gente vai exercitando a criatividade!!

Volte a ser criança com seu filho e divirta-se!!

Beijocas.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Henrique e a TV

Postado por Lívia Andrade às segunda-feira, janeiro 20, 2014 1 comentários
A maioria das mães de meninos que converso dizem que seus filhotes têm dificuldades em assistir filminhos, se concentrar na TV, ir ao cinema!
Por esse motivo a partir desta semana passarei a introduzir filminhos aqui em casa, com esses dvds que vêm em capítulos.
Nem sempre os filmes da Disney são os melhores, mas são eles que passam no cinema e por isso são com eles que quero acostumar Henrique.
Henrique já vê TV desde os 2 meses! Começamos com o Baby Einstein através da Smart TV, assistindo no youtube!
Assistíamos todo dia de manhã desde que fomos para Recife, pois Henrique acordava as 5 horas da manhã, horário nada produtivo pra mim. Descobri que ele gostava da TV e ficava quietinho. Eu estava completamente desacostumada a ficar com ele nesse horário, pois quando estava em Garanhuns, meus pais ficavam com Henrique até as 8 ou 9 da manhã, para eu e Gustavo descansarmos!
Eu assistia mostrando as coisas, conversando, repetindo os sons que tinham no vídeo! Às vezes aproveitava um pouquinho e lavava umas mamadeiras, mas sempre conversando sobre o que estava passando, da cozinha (cozinha americana, dava pra ver a tv!).




Uns 15 dias depois, quando vi que ele gostava, passei a colocar um DVD de música que ganhei da Pediatra, amiga da família:

É ótimo, bem de criança, calminho, sem ser sonolento! Cantigas que todo mundo já ouviu quando criança e se você não lembrar, basta colocar a legenda! :)
Henrique adora mas confesso que hoje quase não assistimos mais, porque eu cansei!! :P É bom variar, muito mais por nós do que por eles!!

Eu tinha ouvido maravilhas do Baby Einstein, que era bom para criança, que estimulava a inteligência! Até que li esse artigo do blog Estimulando Meus Filhos, de Luciana Teixeira (Bacharel em Direito e Licenciada em Música). Olha só um trecho:
"Na última década propagou-se a idéia de que esses DVDs, usando imagens de bebês, brinquedos e músicas clássicas, seriam um estímulo capaz de transformá-los em pequenos Einsteins. E essa idéia vendeu MUITO. Recentemente, porém, pesquisas indicaram o contrário, que bebês expostos a tais DVDs tinham uma perda considerável no desenvolvimento da linguagem. Tanto que fizeram até um recall nos EUA, convidando os pais que se sentiram enganados pela propaganda a devolverem os DVDs."
Claro que isso não me fez parar de exibir de imediato os vídeos do Baby Einstein, afinal, não o uso como babá digital, mas me fez querer procurar alternativas, já que eu não curtia muito esses DVDs e tanto eu quanto Henrique gostávamos mais dos de música! 
Não acho que durante o tempo que assistimos ele fez mal para Henrique! Ele passou a gostar de TV com eles. Eu o estimulava o tempo todo, não apenas lhe deixava na frente da TV querendo que o DVD ensinasse ao meu filho a ser um gênio! Além disso, era visível que ele estimulava Henrique, a audição - ele sempre procurava o som da TV e prestava bem atenção - e a visão - era possível ver os olhinhos dele acompanhando os brinquedinhos na TV! Como eu estava conversando com ele, ele recebia os estímulos do vídeo e os meus!!!

Também aproveitava esse momento de TV ligada (afinal, no início, nem sempre ele prestava atenção) para fazer massagens para estimular o intestino dele (sempre foi bem necessário aqui). E sempre deixava um brinquedo do lado, para que quando ele cansasse da TV, pudesse se distrair com outra coisa, sem precisar reclamar antes.
No início ele assistia deitado, no colchão anti-refluxo e, por apenas poucos minutos, ele se concentrava. Eu revezava o lado que ele deitava, tanto para evitar 'amassar' a cabecinha, como para estimular os músculos do pescoço e dos olhinhos...
Depois passei a coloca-lo no meu colo primeiro meio deitadinho e com o tempo ele foi ficando cada vez mais sentadinho. Isso fortalecia os músculos para ele aprender a sentar, minhas pernas funcionam como almofadas, dando apoio. 
Por um período, ainda usei a cadeirinha para ele assistir. Ele adorava e se agitava tanto, mexendo os braços e pernas, que as vezes tínhamos dúvidas se ele não se machucava (batendo os tornozelos)!! Mas ele não reclamava... E, pra mim, se a criança não reclama, é porque não está achando ruim!
Hoje ele assiste sentado sem apoio.
Depois de 2 meses assistindo o Baby Einstein e 1 mês depois que li aquele artigo, resolvi comprar um DVD pra Henrique, um que eu gostasse também, daí fui comprar o DVD Toquinho No Mundo Da Criança (já falei aqui sobre ele)! Mas não encontrei e comprei um da Palavra Cantada (vou descrever ele em breve). É um DVD de música que passei a colocar todo fim de tarde pra Henrique, como forma de mantê-lo mais tempo acordado, pois nessa fase ele queria dormir às 16 horas e tinha começado a acordar muito cedo (em torno das 4 horas da manhã). Logo o DVD de Toquinho chegou e passei a alterná-los. Ele passou a ficar na TV em torno de 30 minutos de manhã e o mesmo tempo a tarde.

Com esses DVDs de música, no começo, claro, ele sempre terminava assistindo nos meus braços, às vezes não aguentava assistir todo, mas hoje sempre termina sentadinho e aí coloco no meu braço para nina-lo pra dormir! 
Com o tempo, percebi que o que eu utilizava para deixa-lo mais tempo acordado no fim da tarde, era o que eu usava para acalmá-lo pela manhã, mas ele estava cansado e precisava dormir mais. Retirei o vídeo pela manhã e agora, depois de 2 horas acordado, ele dá um cochilo de 40 minutos e fica bem humorado o resto do dia.
Hoje ele assiste o DVD de música no fim de tarde, apenas. Isso faz parte da rotina dele para dormir. Quando viajamos, ele assiste no notebook. Eu assisto, as vezes dançando, as vezes cantando e as vezes descansando (ninguém é de ferro!!).
Hoje, Henrique gosta tanto de TV, que tenho que ter cuidado, pois se ficar na frente da TV ele vai só olhar pra ela. Tento regular aqui, mas é difícil, meu marido adora e tenho que ficar reclamando! Assim, liberado mesmo, só no domingo, na semana ele tem que desligar quando peço. Já fiquei várias vezes chateada com isso, mas agora tô mais relax e meu marido mais compreensivo e desliga quando reclamo.
Como quero acostumá-lo com filmes, para leva-lo em cinemas, comecei ontem a coloca-lo para assistir um filminho rápido após o banho depois do almoço (o calor está tão grande aqui que estamos com 3 banhos). Comecei com o DVD que estava disponível na Zastras (que está em liquidação para fechamento): Meus amigos Tigrão e Pooh - Todo Mundo é Especial. 

Sinopse: Pooh e Seus Amigos é uma das propriedades Disney mais adoradas. Junte-se aos Super Detetives quando eles se equipam para partir em aventuras recheadas de diversão que ensinam como ser verdadeiros e honestos consigo mesmos. Ajuda crianças a refletir sobre o mundo que as rodeia de maneira interativa e animada.
Gustavo achou que é DVD de menina. Eu não! Mas gostaria de indicações de DVDs mais voltados pra meninos, quais vocês me indicam?
Estou começando com DVDs em capítulos, afinal, ele é muito novinho e vai ser só pouquinho tempo, pois ele já assiste 30 minutos no fim da tarde. Ontem mesmo, foi só 12 minutinhos. E quero que continue assim. Apesar de todos os benefícios, bons estímulos, é preciso ter cuidado com a TV. Existem muitas pesquisas que indicam que expor demais criança à TV é prejudicial para seu desenvolvimento. O assunto é controverso e vasto, então deixo aqui alguns artigos muito bons e de fácil leitura para quem quiser conhecer mais do assunto:
Natura Mamãe e Bebê - O Bebê e a TV
Vale a pena ler esses artigos, se informar e NUNCA usar TV como Babá digital!
Boa semana e beijocas!

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Escolhendo o nome

Postado por Lívia Andrade às sexta-feira, janeiro 17, 2014 1 comentários


Hoje, depois de um dia monitorando a temperatura de Henrique após a vacina de 6 meses, fiquei sentimental!

Resolvi, então, mudar a programação do blog e contar um pouquinho mais sobre a maternidade em si!

Não se preocupem, não vou dissertar sobre maternidade, mas apenas contar um pouco sobre um momento importante da nossa gravidez, uma de nossas primeiras demonstrações de amor e carinho para o nosso bebê: A escolha do nome.

Escolher o nome de Henrique não foi fácil! Demorou, mas foi um processo gostoso!

Eu e meu marido moramos em Estados diferentes (infelizmente e horrível), por circunstâncias profissionais e desencontros momentâneos, esperamos. Por isso, infelizmente, não curtimos a gravidez da mesma forma que a maioria dos casais. Mas, para evitar que essa distância se tornasse ainda maior, decidimos escolher o nome juntos, depois de descobrir o sexo!
O combinado era que nenhum dos dois olharia nomes sem o outro junto!

Ocorre que eu era louca pra fazer a sexagem fetal (exame de sangue que detecta o sexo do bebê a partir da 8ª semana, descobrindo a presença de cromossomo Y no sangue da mãe, caso seja um menininho). Mas minha gravidez não foi fácil, tive muitos sintomas desagradáveis e não consegui ir no laboratório. Como demorou, resolvi esperar pelo ultrassom, mas a ultra da 12ª semana não viu nada...
A obstetra me indicou que esperasse até a 16ª semana para fazer o próximo ultrassom e, nossa, como a ansiedade cresce. Cresceu tanto que desapareceu e nem fui ansiosa saber o sexo!

E a demora foi tanta que acabamos olhando listas de nomes de sites diferentes e não entrando em acordo para se fosse um menino, mas escolhendo um nome para a menina: Laís.

Pra gente e o importante mesmo era os 2 escolher, nada de um escolhe o primeiro e o outro o segundo, tinha que ser um acordo. E além disso, o significado do nome era fundamental!

Não gosto do significado do meu nome: Lívia = Pálida!

Acho uma frustação o filho, em determinada etapa escolar quando todos os amigos querem saber o significado do nome, descobrir que o nome dele significa... PALIDA... tudo isso! :/
Não foi nada traumatizante, ainda gosto do meu nome (não do significado), mas, não queria isso pro meu filho e acho que o significado do nome fortalece o bebê! :) Doidices! Mas, quem duvida?

Bem, na 16ª semana (um dia conto detalhes sobre esse ultrassom), descobrimos que era um menino!!!
Esperamos até a primeira viagem e fomos olhar novamente a lista de nomes. Não chegamos a um acordo! E peguei o avião de volta sem saber como meu filho se chamaria.

Durante a semana, fiz uma lista reduzida (a ordem é alfabética, tá?!) e hoje consegui achar o e-mail pra mostrar aqui:

"Li toda a lista de nomes masculinos da crescer e gostei desses:

CONRADO - Refere-se a “conselheiro sábio, prudente”, do germânico Kuonrat.

DAVI - Vem do hebraico dawid e quer dizer amado. Na Bíblia, Davi venceu o gigante Golias e se tornou rei de Israel

HENRIQUE - Forma aportuguesada do germânico Heimric, “rei ou senhor da casa”. Foi o nome de muitos reis ao longo da história.

JONAS - Quer dizer pombo, do hebraico Yonah. Nome de um profeta bíblico.

LUCA - Forma italiana de Lucas. Vem do grego Loukas, que significa “natural da Lucânia”, província italiana. Na Bíblia, é como se chama um dos doze apóstolos de Jesus.

Você gosta de algum, amor?"

Relendo a lista fiquei surpresa que Jonas estava ali! Luca eu mesma tinha medo de colocar e do meu filho sofrer bullying dos coleguinhas perguntando "Tua mãe esqueceu o 'S'?" ! Não quis essa culpa!! ahahahahah Adoro o nome, mas não consegui!

Lembro que o e-mail retornou apenas com as 3 primeiras opções, sem nenhuma decisão.

Esperamos a próxima viagem, sob muita pressão de todos que não entendiam como a gente não tinha escolhido e queria saber sobre quais estávamos em dúvida. Não falei. Queria sempre que a decisão fosse minha e do meu marido, sem interferências.

Finalmente, nos encontramos novamente, no carnaval, e conseguimos escolher. A decisão foi conciliatória, Henrique era a minha segunda opção e a segunda dele também, mas era o nome que nos dois gostávamos! Gostamos porque é forte, tem um lindo significado e é simples sem ser comum demais!

Decisão tomada, nome na Certidão de Nascimento e hoje não imagino que outro nome meu filho poderia ter! Ele tem cara de Henrique!! :)


Abaixo segue alguns endereços de nomes para bebês, para quem ainda está na dúvida ou vai passar por essa fase:

Baby Center: Os 100 nomes de bebês mais usados em 2011
Abril: Nomes de bebê de A a Z
Guia do Bebê: Lista de nomes com significado, origem e numerologia

Bom fim de semana e Beijocas.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Produtos Missy Baby - parte 2

Postado por Lívia Andrade às quarta-feira, janeiro 15, 2014 0 comentários
Eu deixei três produtos que comprei na Missy Baby para falar hoje porque eles são produtos usados em casos de gripe, resfriados, corizas.

Henrique fez 6 meses na última sexta-feira e nunca tinha tido um resfriado, uma coriza, nada!
Super saudável, forte, esse meu filhote nem tosse tinha!

Mas no fim de ano abusei da saúde dele. Viajamos muito e foi muita mudança climática brusca e ar-condicionado.
De Recife, calorzão, fomos pra Tamandaré (que a maioria conhece como Praia dos Carneiros), casa beira-mar muito vento de dia e ar-condicionado a noite. Depois passamos uma noite no friozinho de Garanhuns e seguimos para passar o Natal no sol 'torrante' de Pesqueira! Voltamos pra praia, ficamos mais uns dias e voltamos para Recife. Tava tão quente que eu senti uma ressaca (mas eu to sem beber desde o dia do meu casamento!)! Dois dias depois fomos pra Garanhuns! Tava frio a noite! Aí Henrique não aguentou! Começou uma coriza leve, uma tosse leve e seca! E minha preocupação foi ao extremo!!!

Gripe em bebê é coisa séria. Normalmente eles sufocam e precisam dormir 'em pé', nos braços dos pais!
Febre então, é gravíssimo. Precisa cuidado. Se ficar alto demais a criança pode convulsionar!
MEDO!

Não foi por outro motivo que sempre comprei muita coisa para caso Henrique tivesse gripe.

Na Missy Baby comprei o Baby Bath da Johnson's, o Be Koool e o Baby Rub:

1. Baby Bath Johnson's:



Esse incrível sabonete líquido para o banho com essências de alecrim, eucalipto e mentol, baseado em princípios da aromaterapia, serve para proporcionar conforto a bebês e crianças com gripes ou resfriados, ajudando a desentupir o narizinho.

Eu vi várias resenhas de mães que testaram o produto antes de eu comprar, como as mamães dos blogs Testado pela Mamãe, Mãos à Obra e Stach Kids. Todas adoram e indicam!

Comprei e também adorei! Esse sabonete tem um cheirinho tipo Vick e só deve ser usado em bebês acima de 3 meses.

Usei a primeira vez após uma viagem, como ele sofre com a mudança climática, resolvi usar preventivamente.

Só que eu sou asmática e tenho renite alérgica. Henrique tem grandes chances de ser também, então por cautela, resolvi usar a primeira vez uma quantidade bem pequena! Hoje já uso bem mais e nunca Henrique teve nenhuma reação alérgica!

Nos usos preventivos você não consegue ver o resultado, claro, mas quando a coriza começou, passei a usar uns 3 dias depois (não tinha levado na viagem, quando começou o resfriado). É notaria a melhora, a coriza passa logo durante o banho e o efeito é duradouro. Usei nos banhos que dou pouco antes dele dormir a noite, daí o efeito era durante o sono também! Ajudava ele a começar a dormir melhor.

O resfriado foi leve mais as noites foram muito mal dormidas!!!

2. Baby Rub:

 O BabyRub é nada mais que um Vicks para bebês, portanto, mais suave. Funciona do mesmo jeito, ajudando a descongestionar.

Também tive a mesma cautela para não provocar alergias. Primeiro usei um pouco atrás da nuca. No outro dia usei um pouquinho mais no tórax, esfregando lentamente para que a pele absorva.

Depois que usar o BabyRub, coloque um pijama bem quentinho, mas não esquente nem saia no frio depois de usar, espere um pouco ou agasalhe bem a criança para não pegar friagem e piorar.

Gostei dele e indico sim! Mas, MUITO IMPORTANTE é o alerta que as mamães do Roteiro Baby fizeram: O Vicks VapoRub vendido no Brasil não deve ser usado em bebês e crianças pequenas (abaixo de 2 anos). Em pesquisa recente publicada pela Revista médica CHEST, foi demonstrado que o medicamente pode estimular a produção de muco e a inflamação das vias aéreas superiores, com sérios efeitos na respiração de bebês e crianças muito novas. Portanto, quer usar vicks no seu bebê?! Tem que comprar a BabyRub, versão que só vende fora, tá?!
 
3. Be Koool Soft Gel Sheets:

O terceiro e último produto foi o Be Koool. Mas este foi o único que ainda não usei e espero demorar muito, muito, muito pra usar!!

O Be Koool tem a função de aliviar a febre! Não é um remédio! Na verdade, trata-se de uma maneira simples, prática e rápida de fazer compressa de álcool no bebê para baixar a febre. O alívio que ele traz dura até 8 horas.

As mamães Gabriella do blog Dicas Pais e Filhos e a Fernanda do Baby Blog, assim como outras blogueiras, usam nos seus filhotes e indicam!


Além desses excelentes produtos para nos ajudar quando nossos filhotes tiverem gripe ou resfriado, a Loja Missy Baby tem mais um produto que está na minha lista de compras e senti falta, tanto nesse resfriado de Henrique como nas vacinas de 2, 4 e 6 meses, que é o Fever Care:

Esse adesivinho tem a função de nos avisar quando o bebê estiver com febre! É maravilhoso, né?
É ótimo para usarmos durante a noite, quando o monitoramento da febre fica mais crítico, né?!

Eu amo modernidades, acho que é muito prático você chegar no berço e só olhar o adesivo, conferindo a cor, mas, mesmo usando o adesivo, se você ficar na dúvida se há febre, não confie apenas no adesivo e confira com o termômetro tradicional também.

Várias mamães usam e recomendam como a Gabriella (Dicas Pais e Filhos) e a Bárbara (Baby Dicas).

Espero que vocês nãos precisem usar, mas se os filhotes tiverem febre, resfriado ou gripe, aí estou aliados para nos deixarem mais sossegadas (ou menos apreensivas)!

Beijocas.
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